terça-feira, 28 de novembro de 2023

Augusto Comte

Augusto Comte - (1798 a 1857) d.C

Autor: Alysomax Soares

Introdução

Isidore Áuguste Marie François Xavier Comte - Foi um filosofo francês pertencente ao período contemporâneo. Ficou consagrado como sendo o pai do positivismo. Contribuiu significativamente para as teorias da filosofia sociológica, influenciando principalmente as áreas da filosofia, ciências e política. Estudou inicialmente no Liceu de Montpellier, posteriormente ingressou na escola politécnica de Paris. Trabalhou como secretário do filósofo Saint-Simon e como professor de Matemática. Chegou a sofrer de um mal-estar, visto na época, como sendo colapsos nervosos que evoluíram para um quadro de transtornos psicológicos. Após se recuperar, iniciou seus estudos teóricos sobre a “filosofia positiva”. Partes de suas teorias foram frutos de experiências vividas, tanto em sua vida conjugal com sua esposa chamada Clotilde de Vaux, bem como também, em influências teológicas, principalmente do catolicismo. Elaborou um formato de calendário sócio-histórico contendo 13 meses de 28 dias, em que todos os períodos correspondiam a uma personalidade da história que representava a evolução humana.  Era filho de um senhor conhecido como Louis Comte com a senhora Rosalie Boyer. Nasceu na cidade de Montpellier, localizada na França, em 1798, e faleceu em Paris, capital da França, por volta de 1857, vitimado por um câncer no estômago.  

Filosofia do Conhecimento

Defendia a ideia de que o conhecimento científico era o conhecimento mais válido, sendo os outros tipos de saberes, como o teológico e o metafísico, apenas concepções supersticiosas e superficiais sobre os fenômenos. Para Comte o conhecimento científico seria superior aos outros, sendo ele o mais apropriado para explicar os fenômenos sociais e as relações humanas. A principal metodologia do pensamento positivista era a observação desses fenômenos. Buscava explicar uma classificação das ciências, a partir de uma ordem, que iria das ideias mais simples para as concepções mais complexas. Seu conceito de positivismo teria sido formulado a partir de uma vertente do iluminismo, tendo uma forte relação com o materialismo e com o evolucionismo.

Desenvolveu uma teoria que ficou conhecida como a lei dos três estados, ancorando-se na tese de que o conhecimento humano passava por três estágios principais: Teológico, Metafísico e Positivo. No primeiro estado, chamado de teológico, as ações sociais ou da natureza, eram explicados de maneira deífica e mítica, em que se recorria à ideia de sobrenatural ou de narrativas ficcionais e fantásticas. Nesse estágio, os fenômenos seriam frutos de uma ação volitiva e mais autônoma. O estado teológico se subdividia também em outras três fases, descritas como animismo, politeísmo e monoteísmo. O segundo estado, denominado de metafísico, buscava uma reflexão mais racional, induzindo o pensamento a encontrar respostas abstratas e conceituais, esses fenômenos possuíam uma causa.  Em relação ao terceiro estado, pontuado como positivo, a sociedade compreendia os fenômenos sociais e de ordem natural, através da observação, elaboração de hipóteses, experimentação e formulação de leis universais, essa última concepção tinha um caráter mais científico. A visão positivista era dividida em dois eixos: chamadas de orientação científica e orientação psicológica.

Filosofia Positivista

Seu sistema de pensamento tinha como finalidade propor a organização de uma nova ordem social que pudesse explicar os processos dinâmicos dos quais se desenvolvem em uma sociedade. O método elaborado por ele visava analisar criticamente a sociedade, a partir de um prisma histórico e científico. Enquanto os pensadores iluministas buscavam modificar a realidade, Comte desejava apenas estruturar de forma ordenada uma sistematização da realidade. Alguns acontecimentos históricos influenciaram, de maneira significativa, seu sistema de ideias, como, por exemplo, a revolução francesa e a revolução industrial.  Esses fatos geraram problemas sociais específicos de seu tempo, por isso Comte pretendia, com sua filosofia positiva, produzir soluções para os problemas sociais. Nesse sentido, Comte pontuava que: "os fenômenos sociais bem como também os físicos podem ser reduzidos à lei científica, pois toda a filosofia deve se concentrar no progresso moral e político da humanidade". A filosofia positiva possuía alguns atributos característicos ao conhecimento que seriam: a realidade, a utilidade, a certeza, a precisão, a organização e a relatividade.

Filosofia Social

Foi um dos primeiro pensadores a utilizar o termo sociologia, evidenciando em suas pesquisas o declínio das sociedades feudais, pontuando, com isso, a transição que se emergia entre a sociedade moderna e a urbana. Para ele, embora as sociedades contemporâneas tivessem atingido certo estágio de positivista, elas ainda não estariam totalmente completas, necessitando corrigir algumas imperfeições. Por isso, a física social ou a sociologia seria uma nova ciência que deveria compreender as disfunções sociais para organizar e reformar os problemas que eram pontualmente gerados na dinâmica social. Ele defendia a ideia de que os estudos sociais deveriam ser feitos com um autêntico espírito científico e uma verdadeira objetividade. A sociologia deveria, igualmente como as outras ciências, dedicar-se à busca constante dos acontecimentos, verificando e constatando os fenômenos repetitivos da natureza, através da observação, experimentação e comparação desses fenômenos. Segundo Comte, os fenômenos sociais são caracterizados por questões específicas que permeiam a realidade, por isso devem ser explicados pela filosofia social. Nesse contexto, ele utilizava métodos racionais e científicos para compreender os aspectos da sociedade. Ademais, a sociedade precisaria passar por uma reforma que deveria se dá primeiramente no campo intelectual, depois no aspecto moral, e por fim no âmbito político.

Filosofia Teológica

Criou uma espécie de religião moral que ficou conhecida como “religião da humanidade” em que fundamentava sua doutrina na ideia de uma organização científica da vida social. Buscava, com isso, a substituição das religiões tradicionalistas, por uma religião positivista, baseada na evolução sistemática da sociedade, através de princípios éticos e ideologias cientificistas. Para ele, no estágio positivista, o homem não conseguiria ser individualista, pois o indivíduo tenderia a desenvolver seu altruísmo e sua solidariedade. A sua doutrina consolidou alguns princípios litúrgicos e apresentava simbolismos para realização de cultos. Acreditava em um ser supremo que era representado pelo instinto coletivo acumulado pelas gerações, ao longo dos anos, ou seja, uma força ordenadora constituída através da “personificação da humanidade”. Nesse sistema desenvolvido por ele, o amor ao próximo, que era descrito no catolicismo, deveria ser substituído pelo amor à humanidade. Dessa maneira, sua ideia contemplava o sentimento de fraternidade que era ancorado pelos conceitos de liberdade, pacifismo, solidariedade e inserção social. Pensava a religião como sendo uma disciplina de vida, com a função de regular a existência individual, sendo dotada simultaneamente de sentimento, imaginação e raciocínio.

Filosofia Sapiencial

+ "Conhecimento é poder".

+ "Saber para prever a fim de poder."

+ “Progredir é conservar melhorando”.

+ “Cada vez mais os mortos governam os vivos”

+ “Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto”

+ “A liberdade é o direito de fazer o próprio dever”

+ “O orgulho divide-nos ainda mais que o interesse.”

+ “Só existe uma máxima absoluta: Nada é absoluto”.

+ “O interesse nunca determina ligações duradouras.”

+ “No fundo, o que realmente existe é a humanidade.”

+ "Muito mais do que o interesse é o orgulho que nos divide".

+ “Nem sempre é possível ou conveniente suspender o juízo”.

+ “A humanidade está composta mais por mortos do que vivos.”

+ “O progresso não é mais do que o desenvolvimento da ordem”

+ "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim."

+ “Não existe sociedade sem governo, assim como governo sem sociedade”.

+ “Cansamo-nos de agir e até de pensar, mas jamais nos cansamos de amar”.

+ “O tempo corresponde a regular o presente a partir do futuro deduzido do passado”.

+ "Viver para os outros não é somente a lei do dever, mas também a da felicidade."

+ “Não se conhece completamente uma ciência enquanto não se souber da sua história”.

+ “A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas”.

+ “Toda a educação humana deve preparar todos para viverem pelo outro a fim de reviverem no outro”.

+ “A mulher sem ternura é uma monstruosidade social maior ainda que o homem sem coragem.”

+ “O progresso é a lei da história da humanidade, e o homem está em constante processo de evolução”.

+ "Todos os bons intelectos têm repetido, desde o tempo de Bacon, que não pode haver qualquer conhecimento real senão aquele baseado em fatos observáveis."

+ “Somente são reais os conhecimentos que repousam sobre fatos observados. Considerando como absolutamente inacessível e vazia de sentido para nós a investigação das chamadas causas, sejam primeiras, sejam finais”.

+ “Inquietas pretensões pessoais, desenvolvidas por essa desastrosa  educação,  não  tardam  em  transformá-la  em perturbações políticas, sob a influência direta duma viciosa erudição histórica  que,  fazendo  prevalecer  uma  falsa  noção  do  tipo  social próprio  da  Antiguidade,  impede-os  comumente  de  compreender  a sociabilidade moderna”.

Fatos e Curiosidades

As ideias de Comte influenciaram profundamente os intelectuais do Brasil república, que utilizaram alguns lemas do positivismo, como, por exemplo, a inscrição “ordem e progresso” estampado na bandeira.  

Obras:

Apelo aos conservadores; Opúsculos de Filosofia Social; Plano de Trabalho Científico para Reorganizar a Sociedade; Curso de Filosofia Positiva; Discurso sobre o Espírito Positivo; Catecismo Positivista; Síntese Subjetiva;   Religião da Humanidade; Sistema de política positiva.

Fontes:

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2000.

BENOIT, Lelita Oliveira. Augusto Comte: O fundador da física social. São Paulo: Editora Moderna, 2006.

COSTA, Cruz. Augusto Comte e as origens do positivismo. São Paulo: USP, 1951.

GIANOTTI, José Arthur. Os Pensadores: Augusto Comte. São Paulo: 2000.

GUIMARÃES, Elisa Maria Castelo; COELHO, Maria Vieira Lima. A filosofia positivista de Augusto Comte. Fortaleza: Editora Gráfica LCR, 2001.

REALE, Giovanni. História da Filosofia: O Positivismo. São Paulo: editora Paulus, 1981.

JÚNIOR, Ribeiro. O que é Positivismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

SAVIANI, Dermeval. A história das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2010.

SUPERTI, Eliane. O Positivismo no Brasil e a Revolução de 30: a construção do Estado Moderno no Brasil. Tese de Mestrado, São Carlos: UFSCar, 1998.

TRINDADE, Hélgio. O positivismo: Teoria e prática. Porto Alegre: UFRGS, 2007.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Gottfried Leibniz

Gottfried Leibniz – (1646 a 1716) d.C

Autor: Alysomax Soares

Introdução

Gottfried Wilhelm Von Leibniz foi um filósofo alemão pertencente à linha de pensamento do racionalismo. Direcionou seus estudos para o campo da filosofia científica. Desenvolveu teorias nas áreas da Matemática, Física, Teologia, Direito, História e Filosofia, relacionando esses saberes com as esferas do conhecimento científico, político e literário. Floresceu no período da filosofia denominada de idade moderna. Ficou conhecido como um grande polímata que sistematizou seus saberes através de ensaios filosóficos. Considerado um autodidata, aos 14 anos, ingressou na Universidade de Leipzig. Concluiu sua primeira graduação, em Filosofia, com a tese “Meditação sobre o princípio da individuação”. Tendo posteriormente terminado seu doutorado na área das ciências jurídicas. Laborou como diplomata exercendo importantes mediações em conflitos políticos e religiosos, utilizando a filosofia como instrumento de conciliação da paz. Participou da Sociedade Alquímica de Nuremberg, onde conheceu importantes intelectuais. Foi também membro da Academia de Paris, da sociedade Rosa-Cruz e da Real Sociedade de Ciências de Londres.

Seu pai era um professor de filosofia em Leipzig, chamado de Friedrich Leibniz, e sua mãe era a Sra. Catharina Schmuck. O pai faleceu muito cedo, quando ele ainda era criança, por isso foi criado apenas pela sua mãe que lhe transmitiu importantes ensinamentos religiosos. Era descrito como sendo um homem de hábitos moderados. Nasceu na cidade de Leipzig, na Alemanha, em 1646 e faleceu em Hannover, por volta de 1716, vítima de uma crise de gota. Segundo alguns biógrafos, Leibniz morreu solitário, e no seu funeral se encontrava apenas seu fiel secretário. Grande parte da nobreza aristocrática, do qual ele convivia, teria lhe deixado de lado, aos poucos ele foi sendo esquecido pelos membros da socialite local.  

Filosofia do Conhecimento

Juntou concepções da filosofia escolástica com pensamentos da filosofia moderna. Formulou importantes princípios como o da identidade, o da “não contradição” e o da razão suficiente, que serviram de base para o amadurecimento do método científico moderno. Leibniz contribuiu para a matemática, física e principalmente para as áreas da tecnologia, introduzindo conceitos e noções em diversos outros ramos como biologia, medicina, linguística e geologia. Chegou a afirmar que a Terra, inicialmente, já teria sido no passado, uma grande massa fundida. Acreditava que o mal teria surgido no mundo de maneira acidental, sendo apenas fruto do acaso. Especificava que o homem, de forma natural, busca a realização plena de suas potencialidades. Defendia uma ideia de Direito natural que era fundamentado na concepção de Deus. Ao explicar o “princípio da razão suficiente”, em que define que tudo possui uma razão de existir, e para existir da maneira como existe, Leibniz apontou que a ideia de universo, da forma que o conhecemos, seria a melhor forma de cosmos existente para o homem, e também a melhor forma de mundo que Deus poderia ter criado. O criador poderia ter construído infinitas formas, mas por ser Deus, teria feito a mais perfeita possível. Desse modo, ele aclarava o seguinte dizer: “Deus criou o melhor dos mundos possíveis”.

Filosofia da Monadologia

Construiu uma teoria em que descreveu um princípio para a criação do universo, essa teoria era baseada na ideia de “mônadas”, que eram pequenas unidades primárias, os quais estariam presentes em todos os corpos. As mônadas seriam substâncias simples que não possuíam extensão, era descrita por ele como sendo indivisíveis e eternas. Para ele, apenas Deus poderia criar ou destruir as mônadas. As mônadas possuíam diferenças entre si, sendo que algumas formavam a alma dos animais e outras as do espírito humano. As primeiras possuíam uma espécie de memória, enquanto que as segundas eram dotadas de razão lógica. Diferenciava as mônadas do corpo material das mônadas da alma, afirmando que as do corpo seguiam leis mecânicas, e as da alma leis reflexivas. Nessa perspectiva, as mônadas possuíam algumas semelhanças com os átomos, sendo que as mônadas se relacionavam com o plano metafísico, enquanto que os átomos estavam associados aos fenômenos físicos. Desse ponto de vista, em outros termos, as mônadas seriam uma espécie átomos espirituais. Assim sendo, ele exprimia: “encontro os verdadeiros princípios das coisas nas unidades de substância que este sistema introduz, e na sua harmonia preestabelecida pela substância primitiva”.

Filosofia da Matemática

Construiu uma sólida relação entre a filosofia e a matemática, sistematizando uma analogia entre essas duas áreas, formulando através do pensamento lógico um conceito de filosofia do infinito e filosofia universal. Buscou reduzir conceitos mais complexos a uma categoria de ideias mais simples, desenvolvendo combinações entre as classes uniformes até as agrupações mais estruturadas. Esse sistema ficou conhecido como a “álgebra do pensamento”, pois sistematizava a noção de matematização lógica dos princípios. A ideia de razão descrita pelo homem seria formada pela relação lógica desses princípios que eram organizadas, por meio da matemática. Após agrupar e classificar os vários signos conceituais seria possível determinar, por meio da lógica, uma “caracterização universal” do elemento estudado.

Desenvolveu algumas áreas da Matemática como o cálculo integral e o cálculo diferencial. Sistematizou partes da lógica moderna que serviu de base para a linguagem de programação. Juntamente a isso, contribuiu para o aperfeiçoamento da computação ao descrever princípios da análise combinatória e teorias a respeito da notação binária. Aperfeiçoou a noção de conhecimento relacionada às funções matemáticas. Criou um modelo de calculadora que ficou conhecida, na época, como “a máquina de calcular”. Atuando como engenheiro, Leibniz projetou e aprimorou diversos outros tipos de máquinas.

Filosofia da Física.

Foi também um enorme colaborador para as teorias da física moderna, sendo um dos desenvolvedores da estática e da dinâmica dos corpos, ramos que se preocupam com o movimento dos objetos e as forças que agem sobre eles. Contribuiu na definição da ideia do conceito de energia cinética e nas teorias ondulatórias da luz. Em um argumento, sobre as ideias de Isaac Newton, Leibniz propôs que o tempo e o espaço eram relativos, esse fato serviu como base para a teoria da relatividade geral e especial. Com isso, ele antecipou muitas ideias da física moderna, ao introduzir na dinâmica dos corpos, o conceito de espaço relativo, enquanto Newton defendia a ideia de que o espaço era absoluto, para Leibniz, não só o espaço, mas também o tempo e o movimento eram na verdade relativos. Enfatizava que nenhum corpo poderia entrar em movimento de forma natural, necessitando que um segundo corpo iniciasse uma força impulsionadora sobre o primeiro. Muitos anos mais tarde, na descoberta das partículas subatômicas e no desenvolvimento da mecânica quântica, as especulações e percepções de Leibniz antecederam muitos cientistas, como Einstein, mas suas ideias não faziam sentido até o momento e foram revistas após o surgimento do estudo desses ramos.

Filosofia Sapiencial

+ “Os fatos fazem os homens”

+ “A natureza não realiza saltos”.

+ “O mundo é o cálculo de Deus”.

+ “Não é tempo que perdemos, é vida”

+ “Porque existe algo em vez de nada?”

+ “Acaso é quando ignoramos as causas físicas”.

+ “A educação pode tudo: ela faz dançar os ursos”.

+ “Para o espírito a claridade, para a matéria a utilidade”.

+ “Amar é encontrar na felicidade do outro a própria felicidade”

+ “Mais importante que as invenções é como foram inventadas”.

+ “Temos melhor opinião sobre as coisas que não conhecemos”.

+ "Enquanto Deus calcula e exerce o seu pensamento, o mundo se faz."

+ “A harmonia universal é o invariável a que convergem todas as variações”.

+ “Cada substância singular exprime todo o universo à sua própria maneira”.

+ “É necessário abranger outras concepções filosóficas naquilo que se acha de melhor”.

+ "Nada acontece sem que haja uma razão suficiente para ser assim e não de outro modo."

+ “É indigno do homem perder seu tempo com cálculos que as máquinas podem fazer”.

+ “Amar é ser levado a ter prazer na perfeição, no bem, ou na felicidade do objeto amado.”

+ “O princípio de razão suficiente significa que nada acontece sem que haja uma razão explicativa”.

+ “Deus criou um mundo que é ao mesmo tempo o mais simples em hipótese e o mais rico em fenômenos”.

+ “O valor existencial do indivíduo, que não deve ser explicado pela matéria simplesmente ou pela forma tão pouco, mas pelo seu completo ser”.

+ “Portanto, a felicidade consistirá no estado de espírito o mais harmônico possível. A natureza do espírito é pensar; a harmonia do espírito consistirá, pois, em pensar a harmonia; e a máxima harmonia ou felicidade do espírito consistirá na concentração da harmonia universal, quer dizer, de Deus, no espírito”.

Fatos e Curiosidades:

Leibniz ingressou na universidade de Leipzig para estudar direito, porém a universidade recusou seu pedido para cursar o doutorado, pois afirmava que ele ainda era muito jovem. Sendo assim, ele deixou a universidade de Leipzig e nunca mais voltou, ingressando, logo em seguida, na universidade de Nuremberg, onde obteve o seu doutorado.

Obras:

A Teodiceia; Discurso de metafísica; Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano; Princípios da Natureza Humana; Sobre a arte da combinação; Sobre casos perplexos; Comunicação das Substâncias; Princípios da Monadologia; Discurso sobre a Teologia Natural dos Chineses.

Fontes:

ANDRÉ, Fontes. Leibniz: introdução e lógica. Site: Justiça e Cidadania. Rio de Janeiro: Editora JC, 2006.

BONNEAU, Cristiano. A Monânda e o Mundo em Leibniz. Tese de Mestrado. João Pessoa: UFPB, 2006.   

BOYER, Carl. História da Matemática. São Paulo: Editora Blucher, 2012.

BRÉHIER, Émile. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.

CARDOSO, Adelino. Leibniz segundo a expressão. Lisboa: Colibri,1992.

DELLAVOLPE, Galvano.  A Lógica como Ciência Histórica. Lisboa; Edições 70, 1984.

LEIBNIZ. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1980.

LEVENE, Lesley. Penso, Logo Existo: Tudo o que Você Precisa Saber sobre Filosofia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

REALE, Giovani. História da filosofia. São Paulo: Paulinas, 2006.

ROVIGHI, Sofia Vanni. História da Filosofia Moderna.  São Paulo: Editora Loyola, 1999.

RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.