Antifonte de
Atenas – (480 a 410) a.C
Autor: Alysomax
Soares
Introdução
Foi um filósofo
sofista da Grécia antiga que viveu em Atenas no período clássico. Ele ficou
conhecido por lançar as bases da Teoria do Direito Natural. Escreveu um tratado
intitulado “sobre a verdade”. Defendeu os princípios igualitários e libertários
que estavam relacionados com a democracia. Estudou as áreas da Filosofia,
Linguagens, Direito, Matemática e Física. Atuou como estadista e logógrafro em
Atenas. É considerado um dos precursores da oratória. Recebeu o codinome de “o cozinheiro
de discursos”. Era afamado como o intérprete dos sonhos e também como “o
sofista” apelido dado por Xenofonte. Foi o autor da famosa frase: “A
natureza requer liberdade”. Escrevia de maneira elegante e rebuscada com
traços de finura em seu estilo. Destacou-se como professor de retórica e
escreveu alguns poemas em gênero épico. Defendia a ideia de uma educação
pautada no respeito, na concentração e na aplicação para a vida adulta. Seus
argumentos eram baseados principalmente em evidências, provas e
plausibilidades. Em seu tratado ele atacava as diferenças de classe social,
explicando que elas não foram baseadas na natureza dos indivíduos, mas sim na
relação de preconceito convencional. Nos seus estudos ele enxergava um
posicionamento sobre o estado de liberdade por um ângulo igualitário, isso
seria um traço característico da democracia grega. Ele acreditava que a
natureza humana deveria ser colocada em primeiro lugar em relação à natureza
das convenções ou sobre a natureza das leis sociais.
No decorrer da História da filosofia houve muita polêmica em torno de sua verdadeira identidade, pois assim como ele, existiram outros pensadores notáveis com o mesmo nome e que viveram aproximadamente na mesma época. Posto isso, algumas obras da História da Filosofia não definem com exatidão qual Antifonte verdadeiro teria escrito certas obras ou se todos os Antifontes seriam na verdade a mesma pessoa. Entre os três ou quatro supostos Antifonte de seu tempo, o de Atenas geralmente é o mais confundido com o de Rammunte. A História da Filosofia traz o nome da cidade como sobrenome para diferenciá-los. Porém aqui nesse artigo eles serão considerados como sendo a mesma pessoa devido à falta de clareza e objetividade entre os historiadores.
Filosofia clínica
Desenvolveu
técnicas de cura para o sofrimento psicológico, utilizando a poesia, a música e
a linguagem como forma de aliviar a dor e a aflição. Escreveu um manual chamado
de “A Arte de não sofrer” em que descreve suas técnicas de defesa contra
as dores da alma. Através do seu método ele identificava as possíveis causas
dos tormentos psicológicos e tratava seus pacientes. Realizava algumas sessões
de entrevistas como se fosse uma terapia e depois de um breve diagnóstico ele
fazia o tratamento buscando consolar os enfermos. Seu método chamado de “logo-terapêutico”
visava através da antilogia encontrar novos significados e reinterpretações do
sentido da vida, servindo de alternativa para os transtornos que causavam a
depressão em seus pacientes. Ele fazia com que os doentes vissem os fatos ruins
por outro prisma, mudando os sentimentos e emoções acerca daquele fato
negativo. Ele acreditava que algumas doenças tinham origem na mente e que as
palavras poderiam ser usadas como remédio contra os pensamentos evasivos. Após
direcionar o paciente para uma vida equilibrada e moderada, ele restabelecia a
saúde, aconselhando práticas de autocontrole.
Filosofia Jurídica
Explicava que o
homem tende a evitar a dor e buscar o prazer de forma natural, daí tanto a
liberdade como a igualdade seriam destinações almejadas de maneira natural.
Para isso, o homem procura superar seus apetites individuais e dominar suas
paixões. Para ele, qualquer restrição de cunho social que era imposta,
representava a dor, já o processo espontâneo da “natureza” humana seria
procurar evitar a dor, isto é, o homem deseja o prazer de forma habitual. Desse
modo, por conta desse pensamento, Antinfote antecipa as ideias relacionadas ao
direito natural. O pensador Unterstainer (2012) diz que Antifonte falava com a
voz da humanidade, criticando tudo o que poderia fazer violência a
individualidade da pessoa. Antifonte sugere que o homem segue bem as leis
quando está em público, mas que segue seus instintos naturais e não a lei
quando tem a oportunidade de ficar sozinho sem o olhar reprovador do outro.
Segundo ele, a lei criada socialmente pelo homem são leis pactuadas entre os
homens e que por isso sua transgressão traria vergonha e sofrimento na
sociedade enquanto as da natureza, que são geradas naturalmente, não trazem
consequências negativas, pois não dependem da opinião pactuada com o outro, e
por isso estariam mais perto da verdade natural. Ele acreditava na existência
de uma guerra entre os valores morais criados pelo homem com os valores reais
da natureza. A lei estaria em guerra constante com a natureza. Desse modo, a
natureza seria o mundo da verdade e as leis criadas pelo homem seriam o mundo
da aparência, ou seja, seriam falsos e ilusórios. O homem criaria as leis
através de uma convenção artificial, e como as leis mudam com o tempo, pois a
vontade humana também muda, essas leis podem se tornar superficiais,
prejudiciais e ultrapassadas.
Ele argumentava
que a justiça e a verdade são inúteis, pois em um testemunho judicial a
testemunha ao evidenciar uma verdade em uma lide, ela considera seu ato justo e
útil para os homens. Entretanto, testemunhar a verdade contra alguém que nunca
nos fez mal, seria o mesmo que fazer o mal contra alguém sem ter recebido algum
mal dele. E isso não seria justo, pois quem por acaso fizesse isso, estaria
sendo injusto, uma vez que ser justo é também não ser injusto com ninguém,
visto que não sofreu nenhum mal injusto. Desse modo, aquele que testemunha
contra alguém em nome da justiça, mesmo que testemunhe somente a verdade, de
alguma forma estará sendo injusto com o outro. Assim quem testemunhasse a
verdade, ganharia apenas inimigos. A verdade nesse caso serviu somente para a
desarmonia. Pois o acusado nesse caso guardará remorso e rancor, dessa maneira,
essa injustiça implicará em ódio. Conclui-se na sua visão que a justiça e a
verdade podem ser inúteis ao homem.
Filosofia
antilógica
Seu modelo de
pensamento também estaria fundamentado no controle argumentativo da
contradição. Ele acreditava na possibilidade de poder defender argumentos
contrários, essa característica ficou conhecida como antilogia. Nessa teoria
ele trabalhava a ideia de que algo poderia ser duas coisas opostas ao mesmo
tempo, daí, ele usava o exemplo da decomposição orgânica que pode transformar a
“morte” das coisas em adubo pra “vida”. Nesse sentido, os filósofos antigos
explicam que Antifonte tinha uma grande capacidade de argumentar sobre dois
lados opostos de qualquer questão. Para Antifonte o homem que defende ser feliz
por ter muito dinheiro e diz que isso é bom, é o mesmo que admite sentir
tristeza em ter que gastá-lo e sente remorsos ao usá-lo. Assim ter muito
dinheiro é causa tanto de alegria como de tristeza. O homem vive então uma
eterna contradição entre duas opiniões opostas. A riqueza causa, ao mesmo
tempo, prazer e sofrimento.
Em sua obra tetralogia, ele faz análises sobre várias situações em que o homem se depara em conflito com a lei. Ele argumenta dois modos de ver o fato criminoso, um sobre o prisma do acusador e outro sobre o olhar da defesa, levantando questões e teses contrárias de forma magistral. Alguns pontos de vista demonstram que os acusados podem não ter culpa pela não intenção de realizar o crime, sendo fatalidades derivadas do acaso. Outro destaque é a forma que ele coloca as emoções como ponto importante de convencimento dos jurados, destacando metáforas e simbologias da mitologia para encenar a defesa e a acusação. Os discursos também problematizam situações emblemáticas que podem acontecer em decorrência de assassinatos, sinalizando ensejos e equívocos que podem ocorrer. Explicava que para se chegar a uma conclusão mais próxima da verdade seria necessário desmistificar o que se apresenta como aparência da verdade. Nesse sentido, tanto o acusador como o defensor devem confrontar as ideias e hipóteses para construir analogias sobre as verossimilhanças dos fatos. Ele ensinava que a moderação das narrativas era importante não apenas para convencer os outros, mas também para convencer a si mesmo como acusador ou defensor. A habilidade de se contradizer tornaria seus discípulos, cidadãos melhores, pois um poderia conduzir o outro a observar um fato por ângulos diferentes. A equipolência dos discursos também levariam ambos os opositores a enxergarem às contradições, por si próprios.
Filosofia da
Natureza
Estabeleceu um
principio constituinte de todas as coisas ao qual ele chamou de “Arthythmiston”, isto é, “através das
posições”. Essa substância seria amorfa, pois não possuía
forma e teria três preceitos básicos que seriam: perenidade, materialidade e
tenacidade. Ele também seria uma fonte inicial da matéria com capacidade de
geração e organização de todos os seres existente na matéria. Seria um “ser”
completo possuindo tudo e não tendo falta de nada. Possuiria um equilíbrio
eterno e permaneceria sempre o mesmo. Seria invisível, porém de alguma forma
perceptível. Seria também infalível, ilimitado, indeterminado e indiferenciado.
Acreditava que o
tempo não era uma realidade concreta, mas apenas uma ideia abstrata que era
utilizada como instrumento para mensurar o conceito de movimento. A realidade
substantiva das coisas estaria fora do tempo. Dizia que para o logos tudo seria
uno, já em relação aos sentidos nada poderia existir individualmente. Em vista
disso, o conhecimento humano não seria original e singular. Para ele a
realidade do “ser” possuía uma “essência”, mas essa realidade também seria
composta por ilusões da qual ele chamou de “aparências”. O conceito de essência
que estava presente em todas as coisas não possuía forma definida, mas seria
material e eterna.
Filosofia
Cosmológica
Desenvolveu os
conceitos de macrocosmo e microcosmo, relacionando essas ideias entre o
universo-macro dos astros e o universo-micro da natureza humana. Para ele
haveria uma interação entre esses dois universos. Ele fazia uma analogia entre
as coisas do universo maior com as coisas do universo menor. Acreditava na
existência de múltiplas realidades que coexistiam com dimensões interligadas.
Definia esses universos como sendo compostos por realidade e aparência. Explicava
que a Lua brilhava porque possuía luz própria, porém em alguns momentos sua luz
era ofuscada pelo brilho de outro astro com maior brilho. Nesse caso, o Sol
seria um desses astros que causavam o ofuscamento do brilho da Luz devido seu
brilho ser mais nítido.
Filosofia da
Matemática
Na área da
Matemática ele se destacou em algumas descobertas sobre o número “pi” e
suas relações com os círculos. Tratou sobre o tema da quadratura do círculo
pelo método da “hipótese da exaustão completa” em que ele tenta resolver
esse problema relacionando conhecimentos da metafísica com a geometria. Elaborou
conceitos a respeito do cálculo das áreas dos polígonos.
Antifonte e
Sócrates
O sofista atacou
as ideias de Sócrates dizendo que haveria uma grande pretensão deste de querer
formar bons cidadãos com seus ensinamentos, mas sua maneira de agir seria
contrária aos ideais políticos pregados em Atenas. Acusou Sócrates de ser um
homem infeliz e de utilizar a filosofia para viver como um escravo. Criticava
Sócrates porque ele não cobrava nada de seus discípulos para ensiná-los. Dizia
que os ensinamentos de Sócrates levariam seus discípulos a se tornarem sujeitos
sem posses, dependentes e subjugados na sociedade. Nesse sentido, ele disse que
Sócrates era o mestre da infelicidade. Sócrates rebateu seus argumentos
alegando que seu modo de vida lhe permitia uma vida livre no sentido de não
precisar se submeter a trabalhos inoportunos ou inconvenientes para adquirir posses,
pois a verdadeira felicidade não estaria no acúmulo ou abundância de dinheiro
ou ostentações. Portanto seus ensinamentos pregava uma vida independente
através de uma existência simples. Então Sócrates conclui: “Eu, pelo
contrário, considero o não precisar de nada ser algo divino; o precisar de
menos possível está mais próximo do divino e, sendo o divino melhor, o mais
próximo do divino está mais próximo do melhor.”.
Anedotas:
Conta-se que um
corredor vislumbrando competir em uma corrida no Olímpia teria tido um sonho no
qual conduzia uma carruagem com quatro cavalos. Na manhã seguinte ele procura
um adivinhador de sonhos e indaga sobre o significado desse sonho. O intérprete
então responde: “Tu vencerás, pois isso significa rapidez e a força dos
cavalos”. Pouco tempo depois o corredor então decide buscar a opinião de
Antifonte e este lhe diz: “Tu serás necessariamente vencido: tu não
compreendeste que há quatro corredores à tua frente”?
Em outro fato um
corredor visando competir no Olímpia teria sonhado que se transformava em uma
águia. Após questionar a um adivinhador de sonhos sobre o significado, este
teria dito: “Tu vencerás; nenhum pássaro tem voo mais poderoso que a
águia”. Porém ao indagar sobre o mesmo sonho ao Antifonte ele teria
respondido assim: “Tolo, tu não vês que serás vencido? Pois este
pássaro, que persegue e caça outros, é sempre o último”.
Conta-se que certa
vez o rei Felipe teria sonhado que estaria sentado em seu palácio entretido em
um jardim cheio de pássaros, quando de repente uma ave doméstica pousou em seu
colo e pôs um ovo, o ovo então teria rolado pelo chão do jardim, e após ter
trincado, partiu-se, e de dentro do ovo teria saído um filhote de serpente que
ficou rodeando em torno da casca do ovo, depois ficou tentando voltar para
dentro do ovo e ao tentar colocar a cabeça dentro do ovo morreu. Felipe então
manda que chamem um decifrador de sinais para que lhe revele sobre o
acontecido. Antifote após escutar a estória explica ao Felipe que: “Tu terás
um filho, que será rei e percorrerá o mundo inteiro, subjugando todos ao seu
poder particular. Ele, porém, morrerá pouco tempo depois que começar a voltar
para casa. Pois a serpente é animal régio, e o ovo, de onde saiu à serpente, é
parecido com o mundo. Rodeando o ovo ao querer voltar, antes de pôr a cabeça em
sua pátria natal, morrerá do lado de fora”.
Obras:
- Tetralogias
- Arte retórica
- Tratado sobre a
Verdade
- Acerca da
Concórdia ou Sobre o Consenso.
- Tratado Político
- Sobre a
interpretação dos sonhos
- Libertação da
dor
- Discursos
Forenses
Filosofia
Sapiencial
- “De tudo o
quanto gastamos, o mais caro é o tempo”.
- “Sábio é aquele
que conhece os limites da própria ignorância.”.
- Por isso “Deus”
não carece de nada, nem recebe nada de outrem, mas é ilimitado e sem necessidades.
- “A ambiguidade
da linguagem o torna incapaz de expressar plenamente a realidade que existe”.
- “A ‘natureza’
requer liberdade”.
- “É com a
putrefação da madeira, que a terra torna-se cheia de vida”.
- “Os homens são
naturalmente iguais”.
- “A justiça
consiste, pois, em não exceder as leis da cidade em que se vive”.
- “O tempo é
pensamento e medida, não substância”.
- “O ambiente em
que a pessoa se move a maior parte do dia, determina seu caráter.”.
- “Se alguém
enterrasse uma cama e a putrefação da madeira pudesse gerar um ser cheio de
vida, este não viria a ser cama, mas madeira”.
- “Há alguns que
não vivem a vida presente, mas se preparam com zelo como se uma outra vida
fossem viver que não a presente; nesse caso, o tempo, sendo desperdiçado,
vai-se embora.”.
- "Não existe
lei positivada sem lei natural"
- “viver e morrer
é da natureza”.
- “Muitas coisas
justas segundo a lei estão em pé de guerra com a natureza”.
- “Viver das
coisas presentes, existentes e subsistentes é, para nós, a prudência. Loucura e
falta de bom senso é querer viver de coisas que ficaram para trás e já não existem
mais.”.
- “Se alguém
enterrasse uma cama de madeira e a putrefação dela tivesse poder de fazer
levantar um rebento, um broto de semente na terra, esse não viria mais a ser
cama, mas sim madeira”.
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