sexta-feira, 4 de junho de 2021

Antifonte de Atenas

Antifonte de Atenas – (480 a 411) a.C

Autor: Alysomax Soares

Introdução

Foi um filósofo sofista da Grécia antiga que viveu em Atenas no período clássico. Ele ficou conhecido por lançar as bases da Teoria do Direito Natural. Escreveu um tratado intitulado de “sobre a verdade”. Defendeu os princípios igualitários e libertários que estavam relacionados com a democracia. Estudou as áreas da Filosofia, Linguagens, Direito, Matemática e Física. Atuou como estadista e logógrafro¹ em Atenas. É considerado um dos precursores da oratória e da prosa literária ática. Recebeu o codinome de “o cozinheiro de discursos”. Era afamado como o intérprete dos sonhos e também como “o sofista”, apelido dado por Xenofonte. Foi o autor da famosa frase: “A natureza requer liberdade”. Escrevia de maneira elegante e rebuscada, com traços de finura em seu estilo. Destacou-se como professor de retórica e escreveu alguns poemas em gênero épico. Seu nome é muitas vezes transliterado como “Antífona”. Teria participado do movimento político conhecido como “quatrocentos”, sendo com isso, condenado a morte, por volta de 411 a.C.   

No decorrer da História da Filosofia, existiram algumas polêmicas, em torno de sua verdadeira identidade, pois assim como ele, verificou-se outros pensadores notáveis com o mesmo nome e que viveram, aproximadamente na mesma época. Posto isso, algumas obras da História da Filosofia não definem com exatidão qual Antifonte verdadeiro teria escrito certas obras ou se todos os Antifontes seriam, na verdade, a mesma pessoa. Entre os três ou quatro supostos Antifontes, de seu tempo, o de Atenas, geralmente, é o mais confundido com o de Rammunte. A História da Filosofia reporta o nome da cidade natal, dos filósofos, como sobrenome, para diferenciá-los. Porém, aqui nesse artigo, eles serão considerados, como sendo a mesma pessoa, devido à falta de clareza e objetividade, entre os historiadores.

Filosofia clínica

Desenvolveu técnicas de cura para o sofrimento psicológico, utilizando a poesia, a música e a linguagem como forma de aliviar a dor e a aflição. Escreveu um manual chamado de “A Arte de não sofrer”, em que descreve suas técnicas de defesa contra as dores da alma. Através do seu método, ele identificava as possíveis causas dos tormentos psicológicos e tratava seus pacientes. Realizava algumas sessões de entrevistas como se fosse uma terapia e depois, de um breve diagnóstico, ele fazia o tratamento, buscando consolar os enfermos. Seu método, chamado de “logo-terapêutico”, visava através da antilogia, encontrar novos significados e reinterpretações do sentido da vida, servindo de alternativa para os transtornos que causavam a depressão, em seus pacientes. Ele fazia com que os doentes vissem os fatos ruins, por outro prisma, mudando os sentimentos e emoções, acerca daquele fato negativo. Ele acreditava que algumas doenças tinham origem na mente e que as palavras poderiam ser usadas, como remédio, contra os pensamentos evasivos. Após direcionar o paciente para uma vida equilibrada e moderada, ele restabelecia a saúde, aconselhando práticas de autocontrole.

Filosofia Jurídica

Explicava que o homem tende a evitar a dor e buscar o prazer de forma natural, dessa maneira, tanto a liberdade como a igualdade seriam destinações almejadas de maneira natural. Para isso, o homem se destina a superar seus apetites individuais e dominar suas paixões. Para ele, qualquer restrição de cunho social que era imposta, ao homem, representava a dor, já o processo espontâneo da “natureza” humana seria procurar evitar a dor, isto é, o homem deseja o prazer de forma habitual. Desse modo, por conta desse pensamento, Antinfote antecipou as ideias relacionadas ao direito natural. O pensador Unterstainer (2012) diz que Antifonte falava com a voz da humanidade, criticando tudo o que poderia fazer violência a individualidade da pessoa. Antifonte sugeriu a concepção de que o homem se inclina a seguir bem as leis quando está em público, mas que segue seus instintos naturais e não a lei quando tem a oportunidade de ficar sozinho, sem o olhar reprovador do outro. Segundo ele, as leis criadas socialmente pelo homem são leis pactuadas, entre os homens, e que por isso, sua transgressão traria vergonha e sofrimento na sociedade, enquanto as da natureza, que são geradas naturalmente, não trazem consequências negativas, pois não dependem da opinião pactuada com o outro, e por isso, estas outras, estariam mais perto da verdade natural. Ele acreditava na existência de uma guerra entre os valores morais criados pelo homem, com os valores reais da natureza. Portanto, a lei estaria em guerra constante com a natureza. Logo, a natureza seria o mundo da verdade, e as leis criadas pelo homem seriam o mundo da aparência, ou seja, seriam ordenamentos falsos e ilusórios. O homem criaria as leis através de uma convenção artificial, e como as leis mudam com o tempo, pois a vontade humana também muda, essas leis podem se tornar superficiais, prejudiciais e ultrapassadas.

Ele argumentava que a justiça e a verdade são inúteis, pois em um testemunho judicial a testemunha, ao evidenciar uma verdade, em uma lide, ela considera seu ato justo e útil para os homens. Entretanto, testemunhar a verdade contra alguém que nunca nos fez mal, para ele, seria o mesmo que fazer o mal contra alguém, sem ter recebido algum mal dele. E isso não seria justo, pois quem por acaso fizesse isso, estaria sendo injusto, uma vez que ser justo, é na sua visão, também não ser injusto com ninguém, visto que, essa suposta testemunha, não sofreu nenhum mal injusto. Desse modo, aquele que testemunha contra alguém, em nome da justiça, mesmo que testemunhe somente a verdade, de alguma forma estaria sendo injusto com o outro. Assim sendo, quem testemunhasse a verdade, ganharia apenas inimigos. Nesse contexto, a verdade, nesse caso, serviu somente para a desarmonia. Pois o acusado, em tal caso, guardará remorso e rancor, dessa maneira, essa injustiça implicará em ódio. Conclui-se, na sua visão, que a justiça e a verdade podem ser inúteis ao homem.

Filosofia antilógica

Seu modelo de pensamento também estaria fundamentado no controle argumentativo da contradição. Ele acreditava na possibilidade de poder defender argumentos contrários, essa característica ficou conhecida como antilogia. Nessa teoria, ele trabalhava a ideia de que algo poderia ser duas coisas opostas ao mesmo tempo, daí, ele usava o exemplo da decomposição orgânica que pode transformar a “morte” das coisas em adubo para a “vida”. Nesse sentido, os filósofos antigos explicam que Antifonte tinha uma grande capacidade de argumentar sobre dois lados opostos de qualquer questão. Para Antifonte, o homem que defende ser feliz por ter muito dinheiro e diz que isso é bom, é o mesmo que admite sentir tristeza em ter que gastá-lo e sente remorsos ao usá-lo. Assim, ter muito dinheiro, é causa tanto de alegria, como de tristeza. O homem vive, então, uma eterna contradição, entre duas opiniões opostas. A riqueza causa, ao mesmo tempo, prazer e sofrimento.

Em sua obra tetralogia, ele faz análises sobre várias situações, na qual o homem se depara em conflito com a lei. Ele argumentava sobre dois modos de se ver o fato criminoso, um sobre o prisma do acusador e outro sobre o olhar da defesa, levantando questões e teses contrárias, de forma magistral. Alguns pontos de vista demonstram que os acusados podem não ter culpa pela não intenção de realizar o crime, sendo fatalidades derivadas do acaso. Outro destaque é a forma que ele coloca as emoções, como pontos importantes de convencimento dos jurados, destacando metáforas e simbologias da mitologia, para encenar a defesa e a acusação. Os discursos também problematizam situações emblemáticas, que podem acontecer, em decorrência de assassinatos, sinalizando ensejos e equívocos que podem ocorrer.

Explicava que, para se chegar a uma conclusão mais próxima da verdade real, seria necessário desmistificar o que se apresenta como aparência da verdade. Nesse sentido, tanto o acusador como o defensor, devem confrontar as ideias e hipóteses, para construir analogias, sobre as verossimilhanças dos fatos. Ele ensinava que a moderação das narrativas era importante, não apenas para convencer os outros, mas também para convencer a si mesmo como acusador ou defensor. A habilidade de se contradizer tornaria seus discípulos, cidadãos melhores, pois um poderia conduzir o outro a observar um fato, por ângulos diferentes. A equipolência dos discursos também levaria ambos os opositores a enxergarem às contradições, por si próprios.

Filosofia da Natureza

Estabeleceu um princípio constituinte de todas as coisas, ao qual ele chamou de “Arthythmiston”, isto é, “através das posições”. Essa substância seria amorfa, pois não possuía forma e teria três preceitos básicos que seriam: perenidade, materialidade e tenacidade. Ele também seria uma fonte inicial da matéria com capacidade de geração e organização de todos os seres existentes na matéria. Seria um “ser” completo, possuindo tudo e não tendo falta de nada. Possuiria um equilíbrio eterno e permaneceria sempre o mesmo. Seria invisível, porém de alguma forma perceptível. Seria também infalível, ilimitado, indeterminado e indiferenciado.

Relacionava o mundo da verdade com a natureza e o mundo da aparência com a concepção de ser-humano. Acreditava que o tempo não era uma realidade concreta, mas apenas uma ideia abstrata que era utilizada como instrumento para mensurar o conceito de movimento. A realidade substantiva das coisas estaria fora do tempo. Dizia que para o “logos” tudo seria uno, já em relação aos sentidos, nada poderia existir individualmente. Em vista disso, o conhecimento humano não seria original e singular. Para ele, a realidade do “ser” possuía uma “essência”, mas essa realidade também seria composta por ilusões, da qual ele chamou de “aparências”. O conceito de essência que estava presente em todas as coisas, não possuía forma definida, mas seria material e eterna.

Filosofia Cosmológica

Desenvolveu os conceitos de macrocosmo e microcosmo, relacionando essas ideias entre o universo-macro dos astros e o universo-micro da natureza humana. Segundo ele, haveria uma interação entre esses dois universos. Ele fazia uma analogia entre as coisas do universo maior com as coisas do universo menor. Acreditava na existência de múltiplas realidades que coexistiam com dimensões interligadas. Definia esses universos como sendo compostos por realidade e aparência. Explicava que a Lua brilhava porque possuía luz própria, porém em alguns momentos, sua luz era ofuscada pelo brilho de outro astro com maior brilho. Nesse caso, o Sol seria um desses astros que causavam o ofuscamento do brilho da Luz devido seu brilho ser mais nítido. 

Filosofia do Conhecimento

Seus argumentos eram baseados principalmente em evidências, provas e plausibilidades. Defendia a ideia de uma educação pautada no respeito, na concentração e na aplicação para a vida adulta. Em seu tratado, ele atacava as diferenças de classe social, explicando que elas não foram baseadas na natureza dos indivíduos, mas sim na relação de preconceito convencional. Nos seus estudos, ele enxergava um posicionamento sobre o estado de liberdade por um ângulo igualitário, isso seria um traço característico da democracia grega. Ele acreditava que a natureza humana deveria ser colocada em primeiro lugar, em relação à natureza das convenções, bem como também, no que se refere a natureza das leis sociais.

Filosofia da Matemática

Na área da Matemática, ele se destacou em algumas descobertas sobre o número “pi” e suas relações com os círculos. Tratou sobre o tema da quadratura do círculo pelo método da “hipótese da exaustão completa”, em que ele tenta resolver esse problema, relacionando os conhecimentos da metafísica com a geometria. Além disso, elaborou conceitos a respeito do cálculo das áreas dos polígonos.

Antifonte e Sócrates

O sofista atacou as ideias de Sócrates dizendo que haveria uma grande pretensão deste de querer formar bons cidadãos com seus ensinamentos, mas sua maneira de agir seria contrária aos ideais políticos pregados em Atenas. Acusou Sócrates de ser um homem infeliz e de utilizar a filosofia para viver como um escravo. Criticava Sócrates porque ele não cobrava nada de seus discípulos para ensiná-los. Dizia que os ensinamentos de Sócrates levariam seus discípulos a se tornarem sujeitos sem posses, dependentes e subjugados na sociedade. Nesse sentido, ele disse que Sócrates era o mestre da infelicidade. Sócrates rebateu seus argumentos alegando que seu modo de vida lhe permitia uma vida livre no sentido de não precisar se submeter a trabalhos inoportunos ou inconvenientes, para a aquisição de posses, pois segundo Sócrates, a verdadeira felicidade não estaria no acúmulo, abundância de dinheiro ou ostentações. Portanto, seus ensinamentos pregava uma vida independente através de uma existência simples. Logo, Sócrates advertia: “Eu, pelo contrário, considero o não precisar de nada ser algo divino; o precisar de menos possível está mais próximo do divino e, sendo o divino melhor, o mais próximo do divino está mais próximo do melhor.”.

Filosofia Sapiencial

+ “viver e morrer é da natureza”

+ “A ‘natureza’ requer liberdade”.

+ “Os homens são naturalmente iguais”.

+ "Não existe lei positivada sem lei natural"

+ “O tempo é pensamento e medida, não substância”.

+ “De tudo o quanto gastamos, o mais caro é o tempo”.

+ “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.”

+ “É com a putrefação da madeira, que a terra se torna cheia de vida”

+ “A justiça consiste, pois, em não exceder as leis da cidade em que se vive”

+ “Muitas coisas justas segundo a lei estão em pé de guerra com a natureza”.

+ “O ambiente em que a pessoa se move a maior parte do dia, determina seu caráter.”.

+ “A ambiguidade da linguagem o torna incapaz de expressar plenamente a realidade que existe”.

+ “Por isso ‘Deus’ não carece de nada, nem recebe nada de outrem, mas é ilimitado e sem necessidades”.

+ “Se alguém enterrasse uma cama e a putrefação da madeira pudesse gerar um ser cheio de vida, este não viria a ser cama, mas madeira”.

+ “Viver das coisas presentes, existentes e subsistentes é, para nós, a prudência. Loucura e falta de bom senso é querer viver de coisas que ficaram para trás e já não existem mais.”.

+ “Há alguns que não vivem a vida presente, mas se preparam com zelo como se uma outra vida fossem viver que não a presente; nesse caso, o tempo, sendo desperdiçado, vai-se embora.”.

+ “Se alguém enterrasse uma cama de madeira e a putrefação dela tivesse poder de fazer levantar um rebento, um broto de semente na terra, esse não viria mais a ser cama, mas sim madeira”.

Fatos e Curiosidades:

Conta-se que, um corredor vislumbrando competir em uma corrida no Olímpia teria tido um sonho, no qual conduzia uma carruagem com quatro cavalos. Na manhã seguinte, ele procura um adivinhador de sonhos e indaga sobre o significado desse sonho. O intérprete então responde: - “Tu vencerás, pois isso significa rapidez e a força dos cavalos”. Pouco tempo depois, o corredor, então, decide buscar a opinião de Antifonte e este lhe diz: “Tu serás necessariamente vencido: tu não compreendeste que há quatro corredores à tua frente”?

Em outro fato, um corredor visando competir no Olímpia teria sonhado que se transformava em uma águia. Após questionar a um adivinhador de sonhos, sobre o significado desse sonho, este teria dito:  -  “Tu vencerás; nenhum pássaro tem voo mais poderoso que a águia”. Porém, ao indagar sobre o mesmo sonho, ao Antifonte ele teria respondido assim: “Tolo, tu não vês que serás vencido? Pois este pássaro, que persegue e caça outros, é sempre o último”.

Relata-se que, certa vez, o rei Felipe teria sonhado, que estaria sentado em seu palácio entretido, em um jardim cheio de pássaros, quando de repente uma ave doméstica pousou em seu colo e pôs um ovo, o ovo, então, teria rolado pelo chão do jardim, e após ter trincado, partiu-se, e de dentro do ovo teria saído um filhote de serpente que ficou rodeando em torno da casca do ovo, depois ficou tentando voltar para dentro do ovo e ao tentar colocar a cabeça dentro do ovo morreu. Felipe, então, manda que chamem um decifrador de sinais para que lhe revele sobre o acontecido. Antifote após escutar a estória explica ao Felipe que: “Tu terás um filho, que será rei e percorrerá o mundo inteiro, subjugando todos ao seu poder particular. Ele, porém, morrerá pouco tempo depois que começar a voltar para casa. Pois a serpente é animal régio, e o ovo, de onde saiu à serpente, é parecido com o mundo. Rodeando o ovo ao querer voltar, antes de pôr a cabeça em sua pátria natal, morrerá do lado de fora”.

Obras:

Tetralogias; Arte retórica; Tratado sobre a Verdade; Acerca da Concórdia ou Sobre o Consenso; Tratado Político; Sobre a interpretação dos sonhos; Libertação da dor; Discursos Forenses.


Fontes:

ANTIFONTE. Antifonte: Testemunhos Fragmentos Discursos: Clássicos da Filosofia Grega. São Paulo: Edições Loyola, 2009.

ARAÚJO, Carolina. Da Arte: uma leitura do Górgias de Platão. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2008.

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Editora Edipro, 2009.

ARMSTRONG, Arthur. Introdução à filosofia antiga. Buenos Aires: Eudeba, 2010.

BIGNONE, Ettore. O Antifonte orador e o Antifonte sofista. Urbino: 1974.

CASERTANO, Giovanni. Sofista. São Paulo: Editora Paulus, 2010.

CASSIN, Barbara. O Efeito Sofístico: filosofia, retórica e literatura. São Paulo: PUC, 2005.

COELHO, Nuno Manuel Morgadinho dos Santos. Antifonte antilógico: sobre physis e nomos. Revista Brasileira de Estudos Políticos. Belo Horizonte: n. 116, 2018.

DHERBEY, Romeyer Gilbert. Os Sofistas. Trad. João Amado. Lisboa: Edições 70, 1986.

DIELS, Hermann. Os sofistas mais velhos. Indianápolis: Hackett Pub. 2001

DUMONT, Jean. Paul. Elementos de história da filosofia antiga. Brasília: Editora UnB, 2005.

GRAÇA, José Augusto Caiado Ribeiro. Antifonte e o movimento sofista. Revista da Faculdade de Letras: serie de filosofia, Porto, n. 11, jul. 1994.

JAEGER, Werner. Paidéia: A formação do homem grego. São Paulo, Martins Fontes, 1989.

KERFERD. George. O movimento sofista. trad. Margarida Oliva. Edições Loyola, São Paulo: 2003.

LAÊRTIOS, Diógenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. 2 ed. Brasília. UnB. 2008.

PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica. vol. 1.Ed. 3 Lisboa: Fundação Calouste. 2001.

_________________. Hélade Antologia da Cultura Grega. Lisboa: Guimarães Editores SA, 2009.

PINTO, Maria José Vaz. SOFISTAS: Testemunhos e Fragmentos. Trad. port. Ana Maria Alexandre Alves de Sousa. Lisboa: Biblioteca de autores Clássicos INCM, 2005.

PSEUDO PLUTARCO. A vida dos dez oradores. Paris: Les Belles Lettres, 1966.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: filosofia pagã e antiga. São Paulo: Paulus, 2003.

RIBEIRO, Luiz Felipe Bellitani. ANTIFONTE. Testemunhos, fragmentos, discursos. Anais da filosofia clássica. vol. 3 nº 5. São Paulo: Editora Loyola, 2009.

_________________. Um Antifonte Múltiplo. Anais de Filosofia Clássica. Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p.96-106, 2008.

_________________. Filosofia e Doxografia: o Artefato Antifonte. Rio de Janeiro: Editora Hexis, 2015.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Trad. de Mário da Gama. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

UNTERSTEINER: A Obra dos Sofistas: Uma interpretação filosófica. São Paulo: Editora Paulus. 2012.

XENOFONTE. Discursos e feitos memoráveis de Sócrates. Trad: Ana Elias Pinheiro. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, Annablume, 2009.

 

Notas

_________________

¹ termo que designava, os historiadores do passado, os autores de antigos discursos, bem como também, os compositores de prosa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário