segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Myia de Crotona

Myía de Crotona - (522 a 472) a.C

Autor: Alysomax Soares

Introdução

Foi uma filósofa da antiguidade grega pertencente à escola pitagórica. Era considerada uma grande poetisa erudita. Destacou-se nos conhecimentos relacionados à pediatria, educação infantil, educação feminina e a ética familiar. Teria sido provavelmente, uma das filhas de Pitágoras com a filósofa Theano. Dedicou-se as áreas da Filosofia, Matemática, Poesia e Enfermagem. Suas possíveis irmãs seriam: Esara de Lucânia, Damo e Arignote. Grande parte do legado dessa filósofa antiga foi registrada por doxógrafos e filósofos da época que relataram pequenas citações sobre a sua vida e obra. Biógrafos antigos a descrevem como sendo uma filósofa que possuía uma beleza admirável. O nome “Myia” no grego antigo tem o significado de mosca, porém outros tradutores dizem que pode ser também compreendido no sentido de voar e que ela teria recebido esse nome em homenagem a uma estrela. Seu nome também é traduzido por historiadores como sendo “Mia”. Ela teria sido casada com um atleta muito famoso em sua época conhecido por Mílon de Crotona. Seu marido Mílon desenvolveu vários métodos e técnicas de musculação e halterofilismo, sendo considerado um homem muito forte, em sua época. Ele competiu em várias modalidades olímpicas como o levantamento e o arremesso de pesos. Também inovou importantes conhecimentos na área de nutrição esportiva. Myia nasceu próximo ao ano de 522 a.C e a data exata de sua morte é incerta, entretanto se especula que tenha falecido por volta de 472 a.C.

Filosofia Medicinal

Historiadores da filosofia afirmam que “Myia” gostava de escrever poesia e se destacava em um coral litúrgico ao qual liderava. Essas fontes destacam que ela tinha um comportamento muito religioso e que por isso, era muito polida em sua conduta moral. Redigiu uma carta para sua filha explicando sobre cuidados básicos com crianças recém-nascidas, nessa carta ela descrevia ensinamentos importantes sobre como manter o equilíbrio e a harmonia nos cuidados primaciais do bebê. Também discorria sobre as necessidades que são por natureza sensível ao desenvolvimento moderado do nascituro. Myia e suas irmãs teriam herdado de sua mãe Theano, importantes conhecimentos médicos, por isso, existem indícios de que elas teriam atuado também na área da Medicina e Enfermagem infantil. As filósofas dessa escola ajudaram na formação de um pensamento pitagórico feminino, conceituado como “administradoras do lar” ou “filósofas do lar”, sendo esse pensamento, considerado para a época, de grande relevância social.  

Um ponto fundamental que é destacado em sua filosofia seria a aplicação do principio da harmonia na vida doméstica da mulher. De acordo com seus escritos, a natureza do bebê exige por si mesmo um cuidado moderado, principalmente na alimentação, aquecimento e vestimentas. Segundo essa filósofa, uma boa enfermeira deveria observar o tempo de maneira comprometida com os deveres de vigilância  da criança, sabendo ter prudência e zelo nos cuidados do recém-nascido. Essa ponderação deveria se iniciar na gestação e acompanhar o desenvolvimento do nenê. Esses ensinamentos eram importantes tanto para a mãe como também para as mulheres que auxiliavam as lactantes nos atendimentos básicos. Mesmo com poucas informações sobre a sua vida é possível compreender a importância dessa filósofa na cultura local e no papel social que ela desenvolveu em seu tempo. Mulheres como “Myia” tiveram bastante relevância no desenvolvimento dos primeiros cuidados relativa à criança. Pontuando conceitos de enfermagem que iam desde os primeiros meses de gravidez, até ao processo de maturação do recém-nascido.

Filosofia Pitagórica

Os pitagóricos, dessa época, tinham uma ideia de que os números ímpares eram uma representação do universo masculino e os números pares seria a interpretação do mundo feminino. Nessa escola de pensamento havia uma forte comparação entre o homem e o universo, por isso a escola pitagórica trabalhava a ideia de que o homem seria uma cópia em miniatura do universo. Ademais, as mulheres seriam vistas também como parte da natureza dos números podendo ocupar um espaço na escola pitagórica. Myía dissertou sobre a aplicação dos princípios pitagóricos no cotidiano familiar da mulher e também a respeito da conduta correta que a esposa deveria ter no seio do lar. Tanto ela como sua mãe, lecionaram acerca da moral sexual em relação à intimidade entre casais. Myia ajudou na escola pitagórica a construir conhecimentos sobre a vida comedida e virtuosa que a mulher deveria seguir no matrimônio, essas ideias foram importantes para compreender o papel moral e ético da mulher na cultura pitagórica. Do ponto de vista histórico ela é vista como uma figura lendária, sendo venerada não apenas pelos conhecimentos que detinha, mas também por uma notável elegância.

Filosofia Sapiencial

+ “A natureza deseja o que lhe convém, mas não o que é extravagante”.

+ “Observe com atenção qual deve ser o ar que seu filho respira. Nem muito quente, nem muito frio”.

+ “Um bebê naturalmente deseja as coisas com moderação, e seu cuidador deve atender a essas necessidades com moderação”.

+ “A natureza da criança deve ser sempre cuidada; pede-se que suas necessidades sejam bem atendidas, mas sem superficialidade ou magnificência”.

+ “Também é necessário que aqueles que estão sendo educados, exercitem-se perto de coisas que o assustam, mesmo que isso o assuste. Como aflições e sofrimentos, para que não se tornem escravos dessas paixões e vícios, nem famintas por prazeres, nem avessas ao esforço; mas honre as coisas nobres acima de tudo, afastando-se dos feitiços dos prazeres, mantendo-se constante no esforço, assim se tornarão mais fortes”.

Fontes:

BRUMBAUGH, Roberte Sherrick. Os filósofos da Grécia. Albany: Universidade de New York, 1981.

CLEMENTE DE ALEXANDRIA. Stromata. Madrid: Cidade Nova, 2003.

COPLESTON, Frederick. História da Filosofia. Londres: Search Press, 1946.

FERREIRA, Maria Luísa Ribeiro. As Mulheres na Filosofia. Lisboa: Colibri, 2009.

JÂBLICO. Vida Pitagórica. Madrid: Editoria Gredos, 2003.

LAÊRTIOS, Diógenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. 2ª ed. Brasília: UnB. 2008.

MÉNAGE, Gilles. História das mulheres filósofas. Herder Editorial. 2012.

MOSSÉ, Claude. Mulheres na Grécia clássica. Hondarribia: Editorial Nerea, 2001.

OLSEN, Kirstin. Cronologia da História da Mulher. Greenwood Press 1994.

PACHECO, Juliana. Filósofas: A presença das mulheres na filosofia. Brasília:. Editora FI. 2016.

PIOVEZANE, Helenice Vieira. As mulheres na filosofia: A antiguidade. Vol. 1. São Paulo: Nova Acrópole. 2016.

POMEROY, Sarah. Mulheres pitagóricas: Sua história e escritos. Baltimore: Universidade Johns Hopkins, 2013.

PORFÍRIO. A vida de Pitágoras. Barcelona: Planeta de Agostini, 1996.

WAITHE, Mary Ellen. The history of women philosophers. Vol. 1. Boston: Martinus Nijhoff, 1987.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Protágoras de Abdera

Protágoras de Abdera – (480 a 410) a.C

Autor: Alysomax Soares

Introdução

Foi um filósofo sofista da Grécia antiga que ficou conhecido por ter desenvolvido uma linha de pensamento relativista. Sua filosofia se estabeleceu na transição entre o período pré-socrático e o período clássico, isto é, na chamada fase antropológica. Este sofista assentava sua reflexão na provável capacidade de conhecer do homem. Protágoras era de família humilde, e por isso exercia atividades manuais para manter sua subsistência. Essas atividades laborais possibilitaram ao jovem filósofo a invenção de alguns utensílios relacionados aos seus trabalhos. Depois disso, passou a cobrar pelo ensino das lições que dava aos cidadãos, a partir daí se intitulou de sofista, fazendo do conhecimento uma profissão. É chamado por muitos historiadores como sendo o pai do sofismo. Ele se apresentava como sendo mestre na arte da argumentação lógica. Entre seus estudos, estar à exploração das questões relacionadas à ética e a política. Lecionou disciplinas sobre poesia, oratória e gramática na cidade de Atenas. Teria sido acusado de ateísmo e teve parte de sua obra queimada em praça pública. Ademais, sofreu perseguição política, sendo banido da cidade de Atenas. Foi um grande amigo do estadista Péricles e cogita-se a hipótese, entre os historiadores, de que Protágoras teria estudado com alguns magos da Pérsia. Em razão de suas convicções democráticas e sociais, ele foi escolhido para elaborar a constituição da cidade de Túrios. Platão chegou a citar esse filósofo em vários de seus diálogos, tendo inclusive dado o nome a um deles de “Protágoras”. Nasceu por volta de 480 a.C, em Abdera e faleceu em um naufrágio a caminho da região da Sicília, no sul da Itália, aproximadamente, em 410 a.C.

Filosofia do Conhecimento 

Protágoras ficou afamado na História da Filosofia pela frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são."Para Protágoras, o pensamento seria relativo, por isso ele acreditava que não existia uma verdade absoluta. Assim sendo, ele descrevia que se o homem era a medida de todas as coisas, então nada poderia ser medido de forma absoluta pelos os homens. Daí, todos os valores sociais poderiam até ser medidos em uma sociedade, mas não necessariamente em outras, e também não obrigatoriamente em outro tempo. Segundo alguns pesquisadores, o referido relativismo de Protágoras pode ser denunciado em algumas de suas afirmações, entre as quais, a que dizia que enquanto uma mesma ideia poderia ser boa para uma pessoa, ela também poderia ser má para outra pessoa, da mesma forma, o contrário, ou seja, o que é mau para alguns pode ser bom para outros. Protágoras também acreditava que as coisas são conhecidas de forma particular pelo homem, e que cada indivíduo observa as coisas da sua própria maneira. Ele explicava que não seria possível realizar uma concreta explicação sobre o que “as coisas são”, desse modo, não seria possível também dizer o que “as coisas não-são”, nesse sentido, logicamente, restaria ao homem apenas explanar a respeito daquilo que ele perceberia no mundo, ou seja, “a coisa em si”. Nessa perspectiva ele afirmava que: “não conhecemos os objetos como eles verdadeiramente são, mas como ele nos parecem ser, não a essência deles, e sim a aparência deles”.

De acordo com Protágoras, cada indivíduo possuiria uma subjetividade única que tornaria seu pensamento uma particularidade. Devido o relativismo do seu pensamento, ele acreditava que os homens deveriam desenvolver seus conceitos e opiniões, para que assim, pudessem ser produtores de suas próprias histórias e construtores de seus destinos no mundo. Além dos seus estudos centrados na subjetividade do ser, ele também se empenhou nas questões direcionadas ao “não-ser”. Por exemplo, no seu conceito de “homo-mensura” (O homem é a medida de todas as coisas) ele definia que a “medida” seria o juízo e que as “coisas” eram as experiências das pessoas. Dentro de sua visão teórica, ele explicava maneiras de argumentar e também ensinava técnicas de convencimento, desse modo, afirmava que o sofismo tinha a capacidade de expressar ideias com justiça. Nesse contexto, contrariando os ideais sobre a verdade absoluta, ele explicava que o que existia eram conceitos oportunos para um momento específico, ou seja, a verdade seria aquela útil para uma ocasião específica. Por isso, o verdadeiro sábio, para ele, seria uma pessoa que conseguisse convencer os outros indivíduos sobre uma determinada vantagem para cada momento singular. Segundo sua visão, cada homem fazia seu julgamento conforme seu próprio modo de ver as coisas, isto é, de acordo com seu entendimento. Nessa perspectiva, seus estudos foram muitos importantes para o desenvolvimento da epistemologia.

Filosofia da Linguagem

Em sua obra “As antilogias”, ele defendia a ideia de que o debate sobre um assunto se resumia a duas ideias coerentes em si mesmas, mas que se contradiziam uma com a outra, ao mesmo tempo. Como se o contraditório pudesse coexistir, assim sendo ele dividia a contradição em uma antilogia¹. Daí, nesse jogo de antilogias, o homem seria como um peso em uma balança, em que decidiria qual caminho escolher. A cada argumento se oporia outro de igual força, dessa maneira, Protágoras sofreu influência de Heráclito de Éfeso, pois afirmava que o princípio e o fim de todas às coisas estaria na imanência reciproca dos contrários. Por isso, a retórica seria a principal virtude do homem, desse modo, ele conseguia tornar mais forte o argumento que a princípio parecia mais fraco. De acordo com suas ideias, seria possível apresentar razões diferentes que se anulam de maneira recíproca, ou seja, tanto seria possível defender um argumento como também contradizer o mesmo argumento. A virtude do homem sábio estaria na habilidade de fazer valer qualquer raciocínio, tanto de um ponto de vista, como também do contrário. Segundo Protágoras, a antilogia designaria o método de produzir argumentos a favor e contra qualquer questão, para tornar mais forte o argumento mais fraco.

Filosofia da Religião

Afirmava que as religiões e os deuses eram criados por convenções humanas. Protágoras foi acusado no seu tempo de ser ateísta, e por isso foi perseguido, tendo fugido e vivido no exílio. Por conta de seu ceticismo religioso, acabou tendo suas obras queimadas em praça pública. Acreditava que o homem não poderia afirmar se Deus existia ou não, pois a resposta para essas questões dependeria de uma soma de outras incertezas e obscuridades. Dizia que as questões divinas estavam além da capacidade de compreensão do ser humano, desse modo, o homem possuiria limitações para esses saberes. Nesse sentido, o homem estaria sempre criando argumentos de afirmação a favor e contra a existência dos deuses. Seu pensamento de que o homem era a medida de todas as coisas, inaugurava a ideia de que a razão dependeria de uma experiência individual e própria de cada ser. Esse relativismo estava ligado a um ponto de vista de cada um. Explicava que o fato da vida humana ser breve limitava o ser humano a compreender as experiências relacionadas às divindades. Por isso, seu suposto ateísmo estaria relacionado apenas, à ideia de que a razão humana possuiria limites para compreensão dos fenômenos metafísicos. Dessa maneira, não seria possível ao homem determinar de forma absoluta, o que era o bem e o mal. Para alguns pesquisadores, Protágoras não se encaixava propriamente em uma vertente de pensamento ateísta, mas sim em uma concepção denominada agnóstica.  

Filosofia da Educação

Afirmava que o Estado deveria ser o principal responsável pela formação dos cidadãos. Entre suas ideias, ele ressaltava a importância da pena como instrumento de recuperação do criminoso, juntando esse conceito com uma doutrina sobre a educação pública. Portanto, ele definia a moral e a justiça como virtudes que poderiam ser adquiridas pela “Paidéia”, ou seja, pela educação grega. Sua teoria do “homem-mensura” inaugurou o relativismo e o subjetivismo como ideias na teoria do conhecimento, desse modo, ele estabeleceu que o objeto de seu estudo fosse à prudência. Seu relativismo é visto por alguns teóricos como sendo muito radical, pois negava a existência tanto do que era a verdade, bem como também, do que seria falso. Assim, não poderia existir um critério comparativo para definir o que seria verdadeiro e o que seria falso. Ninguém estaria absolutamente errado, mas cada um estaria com a verdade, ou seja, a sua verdade relativa. Cada um seria seu próprio critério para definir o que é certo e errado. Nesse sentido, não existiria nenhum critério absoluto que pudesse presumir se algo seria falso ou verdadeiro. Seguindo seu raciocínio, as convenções sociais ditavam as regras morais que serviam de norte para orientar a educação dos homens.

Protágoras - Diálogo platônico

A obra de Platão descrevia um diálogo entre alguns personagens que tratavam sobre ideias relacionadas à virtude e a sabedoria. Entre os principais personagens estavam Sócrates e Protágoras. O principal questionamento da obra era sobre, a possibilidade ou não, de ser possível ensinar a virtude, de acordo com as definições pensadas entre os interlocutores. Protágoras no início do debate acreditava que a virtude poderia sim ser ensinada, já Sócrates achava que não era possível. No final do diálogo, eles mudam de opinião e Protágoras reconhece sua ignorância e passa, então, a achar que a virtude, talvez, realmente não possa ser ensinada, enquanto que Sócrates passa, então, a acreditar que existe uma possibilidade da virtude ser ensinada. O impasse persiste entre eles sem que se chegue a uma conclusão concreta. Ao final, Sócrates se aproxima de uma possível definição de que sabedoria e virtude talvez seja a mesma coisa. O principal conflito de ideias entre os argumentos dos dois estava na natureza da definição dada por cada um, sobre o que era a virtude ou “aretê”, após cada um explanar sua ideia e argumentar o conceito de virtude dentro de um contexto, e de sua visão de mundo, os dois passaram a analisar a questão de outra maneira, isto é, do ponto de vista do outro, porém sem chegar a uma solução definitiva ou a um denominador comum.

Filosofia Sapiencial

+ “O homem é a medida da realidade”

+ “O homem é a medida do universo.”.

+ “Existem dois lados para cada pergunta”.

+ “Sobre os deuses não posso saber se existem ou se não existem”.

+ “Toda a vida do homem tem necessidade de ordem e de adaptação”.

+ “Sobre qualquer questão existem dois argumentos contrários entre si”.

+ “Muitas coisas impedem o conhecimento, incluindo a obscuridade do tema e a brevidade da vida humana”.

+ "Tal como cada coisa se apresenta para mim, assim ela é para mim, tal como ela se apresenta para ti, assim ela é para ti.”

+ "O Homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são.”

+ “Quando se trata de considerar como administrar bem a cidade, deve-se proceder inteiramente com justiça e bom senso.”

+ “Todo o argumento permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este de que a tese favorável e contrária são igualmente defensáveis”.

+ “Das coisas belas umas são belas por natureza e outras por lei, mas as coisas justas não são justas por causa da natureza, os homens estão continuamente disputando pela justiça e a alteram também continuamente”.

 

Obras:

- As Antilogias

- Sobre a verdade e Sobre o ser 

- Grandes discursos

- Raciocínios demolidores

- Tratado Sobre os Deuses

- Técnica Erística

- Sobre as Lutas

- Das Virtudes e Ambições

 

Fontes:

ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2012.

CASERTANO, Giovanni. Sofistas. São Paulo: Paulus, 2010.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Editora Ática, 2000.

CASSIN, Barbara. O efeito sofístico: Sofística, filosofia, retórica, literatura. São Paulo: Editora 34, 2005.

DHERBEY, Gilbert. Os Sofistas. Trad. João Amado. Lisboa: Edições 70, 1999.

DUMONT, Jean. Paul. Elementos de história da filosofia antiga. Brasília: EdUnB, 2005.

EMPIRICO, Sexto. Esboços Pirrônicos. Cambridge: Harvard University Press, 1933.

HOBUSS, João. Introdução à história da filosofia antiga. Pelotas. Dissertatio Filosofia. 2014.

HUISMAN, Denis. Dicionário dos Filósofos. Martins Fontes, 2001.

KENNY, Anthony. História Concisa da Filosofia Ocidental. Lisboa: Temas e Debates, 1999.

KERFERD. George. O movimento sofista. trad. Margarida Oliva. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

KIRK, Geoffrey. RAVEN, John. Os Filósofos pré-socráticos. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.

LAÊRTIOS, Diógenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. 2ª ed. Brasília. UnB, 2008.

RIBEIRO, Luís Felipe Bellintani. História da filosofia I. Florianópolis: Filosofia/Ead/UFSC, 2008.

PLATÃO. Protágoras. Trad. Carlos Alberto Nunes, Ed. UFPA, 2002.

_________________ Teeteto. Trad. Edson Bini. Bauru: EDIPRO, 2007.

 

Notas:

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¹ Antilogia significa contradição, antilógico, ilógico, ou seja, contrário à razão.